branqueamento de corais

Um dia antes da escrita deste texto, vi uma mensagem bastante preocupante da Futurism, que informava que, em apenas cinco anos, a Grande Barreira de Corais, na Austrália, sofreu o terceiro evento de branqueamento de corais em apenas cinco anos.

Segundo o InfoEscola, “os recifes de corais são ecossistemas marinhos que abrigam uma imensa biodiversidade, sendo muitas vezes considerados os equivalentes marinhos das florestas tropicais” e o seu branqueamento, a grosso modo, significa a sua morte.

Ainda segundo o InfoEscola, este branqueamento é um processo natural que ocorre com alguma frequência. O problema, na verdade, é que o aquecimento global tem acelerado a frequência da sua ocorrência.

Nos últimos tempos, temos visto muitos acontecimentos preocupantes no que diz respeito à preservação ambiental no nosso planeta, os quais não citarei aqui para não fugir do raciocínio, mas convido você a construir um raciocínio comigo:

A pandemia do coronavírus pode ser controlada (apesar da resistência de muitas pessoas), através do isolamento social. É difícil, é complicado, traz inúmeras consequências negativas, mas pode ser feito controlando nossos costumes.

No entanto, caso consigamos, como sociedade humana, descontrolar de alguma forma o equilíbrio dos diversos ecossistemas a nível global, como conseguiremos controlar “a natureza” para fazermos voltar ao normal todo o equilíbrio global?

Gostaria de lembrar que, nesse momento, sequer entendemos completamente como tal equilíbrio funciona. Muitas das certezas que temos não passam de entendimentos incompletos, que temos ao observar fatos limitados na natureza, como por exemplo a interferência dos ventos do clima e das correntes marítimas nas temperaturas oceânicas, no relevo marinho, e também no clima.

É importante lembrar também que, muitas vezes, não entendemos sequer o desequilíbrio de alguma cadeia alimentar próxima às nossas residências, e ficamos surpresos quando há uma superpopulação de insetos, sapos ou mesmo quando aparece algum animal silvestre “observando curiosamente” o quintal de alguém.

Termino esse texto com a conclusão do nosso raciocínio: se na pandemia por coronavírus, o melhor remédio é a prevenção, ficando em casa, em um possível desequilíbrio global dos diversos ecossistemas, o único remédio é a prevenção, pois sua solução, até o momento, é desconhecida.