Você já deve ter ouvido o raciocínio de que existem duas formas de ver um copo com água até a metade: vê-lo como um copo meio cheio, ou meio vazio.

Esse raciocínio aplica-se a um grande número de situações na nossa vida e, mais especificamente aqui para nossa conversa nesse texto, vendas e criação de empresas.

Veja: quando eu aponto que, assim como diz esta notícia da Revista Época Negócios, o isolamento social acaba provocando o surgimento de diversos transtornos mentais, e que isso significa o surgimento de uma brecha para a criação de diversos negócios, algumas pessoas podem dizer: “Que feio! Aproveitando-se dos problemas dos outros para ganhar dinheiro!”.

Porém, se observarmos de outro pronto de vista,  ajudar pessoas a superar transtornos mentais é uma atividade louvável. Concorda? Se houver a possibilidade de fazê-lo gratuitamente, excelente! O problema é que nem sempre há essa possibilidade.

Você que está lendo esse texto o sabe muito bem: é necessário alimentar-se, é necessário atualizar-se e expandir os conhecimentos, é necessário deslocar-se no perímetro urbano e além, é necessário comprar medicamentos, etc. E não há condições de conseguir acesso há muitos desses itens sem acesso a valores financeiros, dinheiro.

Logo, envolver-se  apenas em tarefas que não retornam dinheiro, é privar-se, de certo modo, do acesso a estes e outros itens, também igualmente – ou até mais – essenciais no nosso dia a dia.

Logo, o fato de cobrar valores financeiros é tão essencial quando o serviço que se presta no momento, pois é justamente o retorno financeiro que possibilitará a permanência da prestação daquele serviço ao longo do tempo.

Dessa forma, é com plena convicção que digo: criem novos negócios para ajudar a nossa sociedade a resolverem seus novos problemas – dentre eles, os novos problemas do aumento de transtornos mentais.

Historicamente, especialmente no Brasil, cuidar da saúde mental não é uma prioridade, e muitas vezes não é visto com bons olhos. Muitas pessoas inclusive, quando aconselhadas a procurar um psicólogo, dizem: “Eu não estou doido o suficiente para precisar de psicólogo”.

Se antes da pandemia esses cuidados já não eram entendidos como importantes, imagina agora durante (e no pós-pandemia), que são  tempos em que o acesso a recursos financeiros tornou-se mais escasso ainda! É por esse e outros motivos (receio de contaminar-se,  por exemplo), que vemos frases como a citada no referido artigo: “Os pacientes evaporaram”.

No entanto, em um mundo aceleradamente cada vez mais digital, a solução para inúmeros problemas passa primeiro pelo digital. Então, faço-lhe a seguinte pergunta: quais soluções você consegue imaginar para ajudar a resolver transtornos mentais de pessoas, passando primeiro pelo Digital?

Então está lançado o desafio.

Uma dica: não esqueça de projetar primeiro o seu MVP, que é o produto mínimo viável,  para lançá-lo e testá-lo no mercado. Isso lhe possibilita economizar mais tempo e identificar mais rapidamente a solução que será mais adotada pelas pessoas. Combinado?

Boa sorte e sucesso!